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sábado, 6 de novembro de 2010

Superuniversidade mineira terá 99 opções de graduação

A megauniversidade federal que está se desenhando em Minas Gerais oferecerá pelo menos 99 cursos diferentes em 17 cidades - entre cursos que se sobrepõem, as universidades terão 260 opções. O protocolo de intenções de um consórcio entre sete universidades federais mineiras – de Alfenas (Unifal), Itajubá (Unifei), Juiz de Fora (UFJF), Lavras (UFLA), São João del-Rei (UFSJ), Ouro Preto (UFOP) e Viçosa (UFV) – foi definido nesta terça-feira, em Viçosa. As instituições pretendem formar uma parceria que coloque todos os campus e cursos a disposição de seus alunos e pesquisadores.
Luis Claudio Costa, reitor Universidade de Viçosa, explica que será possível para os estudantes de graduação e pós-graduação realizar matérias optativas em instituições diferentes. “Isso dará uma qualidade maior aos cursos e aos nossos estudantes. Juntos nós podemos mais”, afirma.
“A região tem uma característica única no Brasil. São sete universidades federais de excelência próximas, que foram nascendo de forma muito complementar, com cursos que se completam. Queremos atender às demandas estratégicas da região e do País”, diz o reitor.
Segundo Costa, a autonomia das universidades será preservada e um conselho de reitores será formado para administrar o consórcio.
No conjunto, as universidades federais têm campi em 17 cidades do sul e sudeste de Minas Gerais e polos de educação a distância em 55 municípios. O consórcio terá 3.500 professores, 4 mil técnicos administrativos, 41 mil alunos de graduação e 5,3 mil de pós-graduação.
Veja as diretrizes do protocolo assinado pelos reitores:
I- Promover a integração acadêmica nas áreas de ensino, pesquisa, extensão, gestão universitária e inovação;
II- Implementar políticas visando a integração e complementaridade de ações das Universidades Federais consorciadas;
III- Buscar práticas inovadoras e sinérgicas visando à otimização de recursos para o desenvolvimento e troca de tecnologias e conhecimento;
IV- Atuar em áreas estratégicas;
V- Promover técnicas inovadoras de ensino, pesquisa e extensão visando à formação e aperfeiçoamento de profissionais na busca de políticas de inclusão e de impacto para o desenvolvimento;
VI- Desenvolver pesquisas científicas de impacto social;
VII- Promover extensão de qualidade e inclusiva;
VIII- Participar do processo de desenvolvimento social, econômico e territorial em sua região de atuação.

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